Com a promessa de mudança do processo burocrático para posse de arma, as empresas estão a caminho!
Você com certeza ouviu o discurso do presidente Jair Bolsonaro a favor de facilitar o processo para posse de arma ao cidadão brasileiro, não é?
Mas você sabia que isso já está refletindo no mercado de armas brasileiro? Pois é! A aprovação do projeto de lei em trâmite pode ser muito favorável para a indústria bélica no Brasil e para os compradores de armas de fogo.
Vem entender mais sobre essa história.
O Estatuto de Desarmamento, em vigor desde 2003 por meio da lei 10826/03, é conhecido por dificultar um pouco o processo para conseguir a posse de arma de fogo.
Em contrapartida, o projeto de lei 3722/12 prevê a simplificação do processo. O texto-base do projeto, conhecido como Estatuto de Controle de Armas de Fogo, foi aprovado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados e segue para votação em Plenário.
A possibilidade de flexibilização atrai os olhares de investidores já que pode ocasionar em um aumento de procura pelo mercado de armas.
Veja as mudanças que o projeto trará se for aprovado:
O Estatuto do Desarmamento autoriza apenas a Polícia Federal a emitir o registro a cidadãos civis.
Se aprovado, o Estatuto de Controle de Armas de Fogo prevê que as polícias Civil e Militar também possam realizar o trabalho.
3- Porte de arma
O Estatuto de Controle de Armas de Fogo prevê a permissão de porte para defesa pessoal ou patrimonial. Se aprovado, os tipos de porte de arma serão divididos em:
Agora, o porte de arma de fogo é proibido em todo território nacional.
4-Penalidades
Com a aprovação do projeto de lei, as penalidades passariam a ser:
Atualmente, o passo a passo para o cidadão comum que deseja adquirir uma arma de fogo para defesa pessoal é um pouco mais complicado, mas Bolsonaro já iniciou a flexibilização ao assinar um decreto que facilita a posse de arma, alterando algumas regras do Estatuto do Desarmamento e aumentando a validade do certificado de posse para 10 anos.
Mas, antes mesmo disso, o mercado já crescia: os registros de lojas de armas aumentaram mais de 1.000% em 15 anos.
Hoje, o mercado é liderado pela Taurus Armas. A empresa acumula 82% de alta nas ações só em 2019.
Além dela, os fabricantes são a Rossi, Imbel, CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), Avibrás e E.R Amantino ou Boito.
Ainda no ano passado, a fabricante de armas Arex (Rex Fire Arms) anunciou sua vinda ao Brasil por meio de parceria com a empresa goiana DFA (DelFire Arms).
A indústria deve começar a produção ainda em 2019 na cidade de Anápolis (GO) e deve ter como primeiro produto a pistola Rex FireArms REX 01 no calibre 9 mm.
Todo corpo da pistola será fabricado por aqui, apenas o cano será importado da Arex.
Ainda estão na lista de produções futuras fuzis e carabinas, que terão como alvo as Forças Armadas e Forças de Segurança no Brasil. Está em negociação a licença para fabricação de calibres 5,56 mm e 7,62 mm.
A empresa CZ, da República Tcheca, também já está de olho no Brasil e há rumores de que a Glock pode fazer novas instalações por aqui também.
Bom, agora a expectativa é de que o mercado cresça cada vez mais e traga novas opções de produtos para os compradores.
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