Após o final da Segunda Guerra Mundial, o mundo tornou-se bipolar, dividido-se entre duas grandes potências, uma capitalista (Estados Unidos) e a outra socialista (União Soviética – atual Rússia). Tal período ficou conhecido como Guerra Fria, marcado por constantes ameaças tanto de confronto armado direto através de tropas, quanto indireto, através de bombas nucleares de longo alcance.
Foi nesse contexto que a União Soviética desenvolveu o fuzil de assalto mais utilizado e famoso do mundo: o AK-47 (Avtomat Kalashnikov – modelo do ano de 1947).
A AK-47 não foi fabricada apenas em território russo. Sua produção foi licenciada para outros países que também integravam o bloco comunista, tais como a Polônia, Hungria e China. O armamento foi constantemente aprimorado e originou outros modelos:
Ainda que diferentes modelos surjam, o AK possui características que são sua marca registrada: precisão e estabilidade no tiro, fabricação, manutenção e sistema de funcionamento simples e resistência às adversidades climáticas extremas.
A AK-47 possui excelente reputação entre especialistas principalmente no que tange à sua resistência à água, areia e lama, bem como por sua simples manutenção. Se comparado ao seu maior rival, o fuzil de fabricação estadunidense M4A1, o AK-47 é considerado mais confiável e resistente, além de exigir menos cuidados com limpeza e manutenção.
Ao ser comparada com espingardas modernas, possui muitas partes móveis que podem prejudicar a precisão do disparo, além de ser mais ruidosa, pesada e ter um raio de ação eficaz consideravelmente curto, bem abaixo dos fuzis modernos.
Algumas de suas inovações são responsáveis pelo sucesso desse fuzil: